Diante desse momento de pandemia, questionamos sobre quando tudo isso irá acabar! Isso tem gerado uma grande incerteza e insegurança. Há uma perda da perspectiva futura, um questionamento: o que eu vou fazer da minha vida?
Estes pensamentos não veem sem efeitos! Podem produzir uma série de circunstâncias, como o medo, a paralisia, angústia, pânico, excesso de cobrança, sensação de desamparo e uma quantidade de questões psíquicas.
Quando isso ocorre, abre uma dimensão de vazio, que pode ser devorador, mas também abre a oportunidade para fazer diferente, onde posso reinventar coisas, rever modos de vida.
E como enfrentar tudo isso de forma diferente? Como direcionar o meu pensamento? CADA PESSOA TEM UM JEITO DE FAZER! Mas posso pensar em algumas possibilidades:
- Manter a rotina, mesmo no isolamento, mas também introduzir coisas positivas que não eram feitas antes, como se divertir mais, ver mais filmes, ouvir música, se arriscar na pintura, dançar, exercitar o corpo… manter-se em movimento.
- Manter a socialização, usando as redes sociais disponíveis, pois é crucial nesse momento estabelecer contatos, formas de falar dos medos, das angústias e aflições que se tem gerado, seja com amigos, familiares e até mesmo com um profissional habilitado que pode acompanhar esse processo, com uma escuta diferente, sem as interferências emocionais familiares ou do ciclo habitual de convivência.
- Também é importante evitar o excesso de informações desnecessárias. Procure não assistir ou ler somente informações sobre a pandemia e limite-se assistir apenas um noticiário por dia e ainda assim, foque nas notícias positivas, nas pessoas que estão bem, superando as dificuldades.
- É crucial evitar o pensamento pessimista, pois quando estamos amargurados, nosso mundo interior fica ainda mais difícil, podendo gerar comportamentos que venham a ferir quem está a nossa volta.
- Evitar viver numa perspectiva individualista, principalmente se viver na mesma casa com outras pessoas. A individualidade é importante, mas a dimensão coletiva tem que ser considerada. É preciso enxergar verdadeiramente quem está do lado.
Este momento abre reflexões, sobre a perspectivas de si mesmo, das relações e abre a oportunidade de recriar.
É importante encontrar o seu jeito de viver nesse novo cenário e entender que a vida e os acontecimentos não são estáticos, as dores passam e se transformam a cada dia.
Atente-se ao essencial. Assim irá se projetar de forma positiva para o futuro e ter gratidão pela vida.
Sou Psicóloga, Coach e me dedico a saúde mental como o objeto principal do meu trabalho, sobretudo as temáticas que envolvem o estresse, esgotamento profissional (Síndrome de Burnout), ansiedade, depressão e suas implicações. Sou idealizadora da Plataforma Wélita Miranda de Saúde Mental, do Grupo de trabalho Saúde Mental das Mulheres, com Atendimento Psicológico Individual. Gosto de contribuir para o crescimento de quem me cerca e também aprender junto nesse convívio.
Integro esta carreira com consultorias voltadas para Gestão e Gente, onde aplico minha expertise de mais de 15 anos de atuação em grandes organizações multinacionais.
Nascida em Goiás e morando em São Paulo, sou uma pessoa leal aos meus valores, acredito na importância de promover às pessoas um lugar de fala e de desenvolvimento, para que possam olhar verdadeiramente para si mesmas e suas questões, em busca de bem-estar e saúde mental.
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